quarta-feira, 29 de abril de 2009

Seriam os luxiuosos filhos de Rui Chapéu?

Como a maioria dos leitores deste blog deve saber, Rui Chapéu é o expoente máximo do Brasil ao falarmos em um assunto: sinuca (ou bilhar), que é a variação brasileira do “snooker” britânico. A partir disso, ficam as perguntas: “O que significa o título desse post de hoje? Será que os luxiuosos são exímios jogadores de sinuca?”. A explicação para essas dúvidas está na apropriação que fizemos do termo snooker.
Se Rui Chapéu é o mestre da sinuca, os luxiuosos são mestres no snooker, mas em uma modalidade diferente de snooker: o snooker acadêmico. Mas que diabos é isso? Snooker acadêmico é nada mais, nada menos, do que encurralar alguém (seja esse alguém um professor ou um colega de turma) através da discussão sobre o tema proposto, argumentando com fundamentação teórica, com bagagem de leitura sobre o assunto e, logicamente, com uma retórica bem preparada. Usamos o termo aportuguesado “esnucar” quando colocamos o alvo em uma situação difícil, onde ele está a um passo de cair na caçapa da mesa. Em outras palavras, é a variante luxiuosa para o tradicional “por em xeque.”
Assim como qualquer jogada específica, a “esnucada” deve ser analisada e bem preparada, analisando o ponto-fraco do alvo e a tendência dele em entrar no jogo ou não. Fique claro que não nos valemos do snooker apenas como forma de diversão: também nos valemos dele quando sentimos que o tema de discussão está sendo grosseiramente desvirtuado ou desviado de seu rumo. Nesses casos, o snooker é utilizado como forma de tornar a aula “mais produtiva” ou, pelo menos, menos desperdiçada.
Há, tristemente, casos em que o snooker não pode ser praticado: quando o alvo se esquiva do jogo - devido a medo, orgulho, “chinelagem” e/ou sentimentos afins - ou quando o alvo não percebe a isca que jogamos, ou seja, quando aceita como verdade qualquer coisa que seja dita, mesmo que essa coisa seja um certo filósofo do século IV.
Também há outro fator que impede a “esnucada”, e este fator deriva dos jogadores, e não dos alvos: a pena. Nós não somos idiotas para gastarmos tempo “esnucando” pessoas desnecessárias, os vulgos “cachorros mortos”, que se “auto-esnucam” ao falarem.
Há alguns jogadores, que não são os luxiuosos, que adoram fazer isso para “aparecer” para professores e colegas, e nós repudiamos essa prática e essas pessoas. Na nossa concepção, só há graça e sentido em “esnucar” quem mereça ser “esnucado”, e esse merecimento é variável de acordo com a situação, ou melhor, com o contexto, já que este termo é preferível por nós, historiadores luxiuosos.
Dessa forma, um amador não consegue exercer a arte do snooker com a mesma classe de um luxiuoso, pois nossa prática e experiência nos colocam em um patamar diferente. Em outras palavras, se fosse um jogo de sinuca de verdade, os demais seriam jogadores de botequim (que algumas vezes jogam muito bem), enquanto os luxiuosos seriam jogadores habilidosos ao ponto de serem considerados, se não o próprio Rui Chapéu, pelo menos filhos dele.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Era das tosqueiras e bizarrices, mas engraçadas.

Hoje a ideia central desse post é falar aqui sobre um assunto que é muito comum quando os luxiuosos se juntam, "perdemos" um bom tempo comentando principalemente os vídeos esquisitos porém engraçados do youtube, a internet é um meio de comunicação diferenciado, pois ali não há a obrigação de ver o que a emissora quer mostrar, ali é um canal aberto para todos os gostos e todas as tribos, e agora com a facilidade de captação dessa informações visuais com celulares e câmeras digitais, aqueles momentos que pensamos "tinha que ter filmado isso" se torna possível, e o pior de tudo é exitem sites para que possa se espalhar tudo isso, portanto cuidado, pois um dia podemos nos tornar sucesso através da internet em momentos bem desagradaveis, vale falar também que a tv está abrindo espaço pra isso de certa forma, essas cenas bizarras podem paracer ridiculas para alguns, mas que rendem muitas risadas em frente ao Americano.
Talvez o foco da graça esteja na tosquice mesmo, esses vídeos sucessos do youtube por exemplo não se destacam por piadas refinadas ou bem articuladas, se tornam sucesso pela falta de senso dos personagens centrais. No dia 21 postei um vídeo hospedado no youtube, a vinheta do "Ronaldo" do programa Pânico na TV, é óbvio que pra quem não assistiu o programa não tem a minima graça, e simples fato de falar "Ronaldo, e brila mutchio nu Curintia" não tem nada demais, mas se reparar o naipe do figura, e o contexto em que essa vinheta é utilizada, não tem como não se flagrar rindo na rua ou falando pra si mesmo "Ronaldo" no ônibus, na fila do banco e até mesmo na aula da professora Thaís. Poderiamos fazer aqui uma lista dos vídeos mais malucos e consequentemente engraçados, o que seria exaustivo demais, e que perderia a graça da busca, e procura, de quem aderir essa prática, pois o fato de chegar uma certa hora, e olhar para o relógio, e ver que já está a uma hora na frente do PC vagando de vídeo em vídeo no youtube faz parte do contexto, só comentarei sobre alguns deles a seguir.
O melhor de assistir esses vídeos é no outro dia chegar 20 minutos antes da aula e ver o pessoal "viajando" com essas pérolas, os comentários sempre perspicazes aumentam ainda mais a graça em cima da desgraça desses "youtube stars". Entre os principais está o nosso amigo bebasso do "truco valendo toba", pode pôr no youtube e procurar, o cara ficou famoso na rede por participar de uma partida de truco, e apostou o toba (se não sabe o que é "toba", assista ao vídeo no youtube), mas o melhor de tudo é que ele não sabia jogar o tal de truco, o vídeo se desenrola com ele contando a sua derrota para o amigo Rambo, e como ele pagou a tal aposta.
A nova sensação, pelo menos entre os luxiuosos, é o "Guardião Universal", esse vídeo é meio longo, mas a bizarrice alcança patamares absurdos, Milton não se conforma com um homem que "quebrou as regras de ouro", e faz justiça como se fosse o exterminador do futuro, oras, usar o filme do atual governador da Califórnia para justificar uma ação "religiosa" está entre os fatos mais bizarros que deve exisitir, mas esse vídeo é legal de observar a postura do nosso guardião, os dialogos, e claro, a briga que termina em marteladas e sobrando até pro assistente do guardião.
Saindo um pouco dos vídeos amadores, a TV está dando espaço para algumas bizarrices, eu particlarmente acho que o programa do Ratinho foi o pioneiro nessa linha, com seus exames de paternidade e pancadarias generalizadas ao vivo, em rede nacional, lembro a todos que depois de um bom tempo afastado da TV, nosso colega segurança do Americano volta as telinhas em maio. Já a jovem Mtv, faz algum tempo que aderiu a linha de comédia baseada em tosquices, teve o programa Piores Clipes do Mundo há alguns anos atrás, que tirava sarro de clipes a cantores, e contemporaneo a ele o Hermes e Renato surgiu, eles chineleiam a TV brasileira até hoje, esses espirituosos comediantantes já tiveram ramificações do programa na própria Mtv, como Tela Class, que traduzia filmes antigos de um modo vulgar e engraçado, e as paródias de novelas como Sinhá Boça, acredito que na TV brasileira o programa Hermes e Renato é disparado o rei desse humor tosco.
Ao contrário do humor clássico brasileiro, que fica por conta de programas como, o ultrapassado A praça é nossa, enlatado Zorra Total e as mesmices de Casseta e Planeta e cia. vem surgindo novos rumos para quem gosta de rir na frente da tela (seja da TV ou PC), o Pânico na TV, apesar de apelativo, e o CQC são prova de que está se dando mais espaço a novo stipos de programas humoristicos. Prefiro um milhão de vezes quando to afim de rir e me distrair, perder meu tempo indo de vídeo em vídeo no youtube, assistindo maluqices do tipo sanduiche-iche, cacete de agulha, as diversas aventuras de Jeremias, Lindomar o Sub-Zero brasileiro do que parar e ligar a TV para assistir o programa do Tom Cavalcanti imitando o João Canabrava a 20 anos. Esse humor tosco além de nos render ótimas risadas, de uma forma ou de outra fazem parte da turma dos luxiuosos, e ajudam a unir essa gurizada que já é meio maluca a ver que há coisas muito piores que imaginamos por aí e que podemos rir delas.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O futebol e a tática


Durante o feriado em meio a um acirrado confronto de futebol no vídeo game, alguns de meus amigos e eu começamos a divagar sobre qual seria o melhor esquema tático a ser implantado no futebol atual. Em meio a tantos sistemas como 4-4-2, 3-5-2, 3-6-1 e até o antigo 4-3-3, não chegamos a nenhum tipo de definição quanto a postura tática ideal de um time de futebol.
Essa discussão me levou, como bom “aspira” de historiador, como diria o professor Éder, a relembrar alguns cenários marcantes com relação a tática em futebol .
Inicialmente, remeto-me a 1986 , mais precisamente a Copa do Mundo no México, onde o técnico da Argentina, Carlos Billardo, utiliza o 3-5-2 pela primeira vez na história do futebol platino e vence o mundial de forma incontestável. Tudo bem , muitos vão dizer que Maradona desequilibrou na maioria dos jogos, marcando gols antológicos na história dos mundiais, como os feitos nas quartas de finais e semifinais contra a Inglaterra e Bélgica, respectivamente. Contudo , a solidez defensiva e o equilíbrio do meio – campo, formado por cinco jogadores, mostrados pela equipe portenha ao longo de todo mundial proporcionou a liberdade tática suficiente para que Maradona pudesse brilhar. Ainda no que tange o 3-5-2 , posso citar o exemplo do Brasil , campeão mundial em 2002 , no qual o técnico Felipão apostou no esquema com três zagueiros para dar sustentação defensiva para para que os 3 erres ( Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo) pudessem desequilibrar em favor da seleção canarinho.
Em 1990, a Alemanha venceu a Copa na Itália como uma equipe extremamente organizada em torno de um 5-3-2, uma variação mais defensiva do 3-5-2 . Nesta equipe destacavam -se Klinsmann, Matthaus e Brehme, todavia nenhum deles possuía o poder de decisão de um Ronaldo ou Maradona, por exemplo.
Em 1994 e 1998, Brasil e França venceram as Copas do Mundo dos EUA e da França, respectivamente, com o clássico 4-4-2, sedimentado em duas linhas de quatro jogadores (quatro zagueiros, quatro meio – campistas) e dois atacantes. O Brasil ganhou a copa na terra dos ianques, com um meio -campo formado por três volantes marcadores( Mauro Silva, Dunga e Mazinho) e um armador ( Zinho), porém com um ataque letal como Bebeto e Romário, melhor jogador daquele mundial, o importante era não sofrer gols, e Parreira sabia disso, pois gols o Brasil inevitavelmente faria. O caso da França é um pouco mais complexo. Apesar de jogar com dois armadores, Djorkaeff e Zidane, este último um craque espetacular, os blues não possuíam atacantes de qualidade , tanto que nas fases anteriores do mata – mata os gols foram marcados pelo zagueiro Blanc, na épica vitória contra o Paraguai e pelo então lateral - direito Thuram que marcou duas vezes na semifinal contra a surpreendente Croácia (o jogo contra a Itália, pelas quartas – de final foi vencido pelos franceses nos pênaltis, após um 0x0 no tempo normal e na prorrogação). Mesmo assim, a França venceu o Brasil por 3x0 na final , com dois gols do carrasco Zidane e um do volante Petit.
Para finalizar, temos a Itália, campeã do mundo em 2006, com o inovador 3-6-1, onde os chamados “wingers”, ou meias pelas laterais, procuravam abastecer o solitário Luca Toni. Para se ter uma idéia do nível de proteção defensiva exercido pelas equipes participantes daquele mundial, a FIFA elegeu o zagueiro Fábio Cannavaro como melhor jogador da Copa, honraria inédita em se tratando de um defensor.
Para mim, o craque sempre desequilibrará qualquer esquema tático, desde que, respeitando algumas “regras de ouro” do futebol atual, ou seja, um bom preparo físico aliado a motivação sob vários aspectos. Por isso, ainda acredito no retorno do Fenômeno à seleção brasileira na Copa da África do Sul, pois como a célebre frase diz: “Ronaldo, brilha muito no Corinthians.”

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Sujeito e a Escuridão Intelectual

Já tem algum tempo que não escrevo por aqui, não sei se por falta de tempo ou de inspiração o certo é que nos ultimos dias me tornei menos luxiuoso do que de costume,em meio a discussões sobre paradigmas emergentes, teoria do caos, da relatividade, da composição do sujeito e de atos de linguagem minha cabeça tem dado muitas voltas, tudo isso graças ao Professor Éder que tem feito a bondade de pirar o noso cabeção.
Mas o que me traz aqui hoje é sim uma piração, volto no tempo e me lembro de fevereiro de 2007 no qual nos encontramos no Centro Universitário Metodista do Sul, eram em média 70 aspirantes á historiadores, equipe mutietnica, multidisciplinar e acima de tudo multiloka. Haviam religiosos fervorosos, metaleiros, afroconscientes, bad girls, god girls, atores, inclusive um ator pornô, aspirantes a politicos, músicos, donas de casa, balconistas e desempregados entre outros. Todos esses tipos não sei porque com algo em comum e no caso especifico a história, o fato é que chegamos até o IPA cheios de tesão a fim de apreender a história nos moldes da escola, achando que bastaria saber as datas, os fatos e aprofundar no desenrolar de uma coisa dada, docê ilusão, nos deparamos com algo mais complexo do que a informação pela informação, adentramos em universso obscuro que deixa marcas profundas na construção do sujeito. O negocio é tão maluco que não tenho saudades do Ben Hur que era ontem, e tenho uma certa revolta do que sou hoje, explico o porque disso: ontem era um sujeito que vivia de alguma forma e sob o meu ponto de vista em lugar próximo a ignorancia, hoje vivo em um vale de semi-ignorancia, tudo isto se justifica pelo iato entre os meus anos vividos e a falta de contato com historiadores, antropologos, filosofos e etc... muito embora muitos digam que ainda há tempo e eu entendo que sim, o que me indigna é a perda do tempo, claro que é necessario relativizar tudo isso supra citado, ou seja a perda e principalmente o tempo. Vejam o quanto isso é desorientador, pois antes de janeiro de 2007 talvez não fosse possivel para este que vos escreve relativizar as perdas, quanto mais o tempo, aceitava sim a composição do sujeito de forma cartesiana e pragmática se é possivel ser a duas coisas, acreditava na inflexibilidade dos conceitos, sem ao menos questionar a sua origem, sem contextualiza-los e pior sem entender o que é um conceito, pasmem esse sujeito como ja havia escrito acima estava na escuridão.
Por isso hoje agradeço ha alguns ilustres desconhecidos por me forncerem algumas velas para iluminar essa noite intelectual interminavel. Obrigado Jean François Lyotard, Boaventura de Sousa Santos, Michael Focoult, Thomas Kuhn, Nietzche, Hobsbawn, Charles Boxer, José Murilo de Carvalho, Aberto da Costa e Silva, Feódor Dostoievski, Pascoe Grenfel Hill, Maquiavel, Marx, Levi Strauss, Jack Kerouac, Fernando Pessoa, Mario Quintana, Camões, Charles Bukowski, Rivair de Macedo, Mari Del Priori, Sandra Pesavento entre outros tantos que passaram pelas minhas mãos e me entregaram se não velas fósforos para acender as mesmas. E isso tudo fica personificado na figura dos professores ao qual me submeti ao ensinamento todos sem exceção, mas respeitando por ordem de gandeza na minha formação esse trio viratum Éder Silveira, Attico Chasot e Edsom Cruxem, mais uma vez obrigado mestres.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Inversão de valores

Depois de um longo período sem postagens, retornamos hoje. Dia 20 de abril, para alguns mais um dia de feriadão, para outros (como eu) não, é mais um dia de trabalho (na qual estou matando para escrever aqui)e aula. Hoje a noite teremos a aula "chapante" do professor Éder e a aula que podemos chamar de descontraída da professora Taís. O que escreverei hoje na verdade queria ter escrito há alguns dias, mas a falta de tempo (e também vontade) me impediu. Bom, o post de hoje segue a linha da postagem do Ben Hur feita em 20 de março na qual o título é "A bala de goma e o Smart Phone", talvez um novo modo de visualizar a realidade que vivemos, seja possível através do que vou falar.
Tenho tido a oportunidade por aproximadamente um ano de almoçar eventualmente no Bourbon Shopping da Avenida Assis Brasil, ali no encontro dos bairros Passo D'Areia e São João, na zona norte de Porto Alegre. Durante o horário de almoço o local é vastamente freqüentado por trabalhadores da região, moradores e estudantes de três escolas (uma delas pública que é o Julio Grau, e duas privadas, João Paulo e La-Salle São João). Já tendo informado de maneira generalizada o perfil dos frequentadores deste local posso seguir então. Almoço nesse local algo no entorno de 10 dias por mês, sempre em dias úteis e normalmente chego no shopping por volta das 12:00 e no máximo 12:15, saio entre 12:40 e 13:00. Dessas tantas vezes que almocei lá nesse ultimo ano, quase sempre na calçada a beira da rua, ao lado da porta (ou dentro de uma cabine telefonica em dias de chuva) encontra-se uma senhora, com idade avançada, não sei precisar a idade, mas arriscaria dizer que próximo dos 60 anos, sentada no chão. A vestimenta é sempre parecida, uma touquinha e sua roupa de lã no inverno e no verão, no sol sem proteção nenhuma, ela fica ali pedindo qualquer coisa para quem passe por ela, nunca reparava se ela recebe ajuda ou não. Pois bem, um dia ainda no ano passado notei que aquele local estava vazio, ela não estava lá e por alguns dias isso aconteceu, passava ali no local estratégico da velhinha e nada, eis que um dia na saída vejo outro pedinte, no local característico dela, era um cachorro vira lata, pequeno e simpático até, por enauqnto não tem nada demais nisso, mas para meu espanto ao olhar ao redor do bixo tinha de tudo, era quase uma oferenda de tanta coisa que tinha, o vira-latas tava até perdido no meio de salsichas, batatas-fritas do McDonalds, esfirras do Habibs, biscoitos, ração, iogurte e outros diversos alimentos que não lembro agora, impressionante, posso nunca ter reparado que a velhinha de todos dias recebia algo ou não, mas com certeza jamais houve com ela algo parecido com o que o vi naquele dia, fiquei de certo modo assustado com tamanha preocupação que as pessoas tiveram com o cusco, todos passavam e brincavam com ele, alimentavam e faziam caras e bocas para o simpático totó, nem o guaipeca parecia acreditar muito naquilo, pois não sabia se brincava com as pessoas, ou se ele comia. Comentei com a Paula (minha companhia de todos esses almoços) e falei que observaria como era o tratamento com a velhinha se ela voltasse, pois no outro dia lá estava a sofrida vovózinha, com a mão estendida e todos simplesmente passavam, se pudessem nem desviavam da coitada, isso ocorreu todas as vezes seguintes na qual reparei, o cachorrinho não voltou mais e a velhinha sempre lá e sempre de mãos vazias. O que me motiva a escrever, é que após passar as férias escolares e o recomeço da vida na cidade de Porto Alegre a situação continuava a mesma, continuava como sempre, até que na semana passada ao passar por ali duas vezes pude observar que a vózinha vem tendo uma melhor sorte, uma dos dias ela tinha uma porção de sacolas com frutas e verduras, e no outro dia a velha senhora saboreava um apetitoso Big Mac com batatas e refrigerante, ela tinha um sorriso que nunca tinha visto no rosto, um semblante de felicidade naquela senhora que a tornava mais simpática que de costume.
Com certeza é preocupante a inversão de valores que há na nossa sociedade, o que o Ben Hur escreveu a exatos um mês sobre o menino vendedor de bala de goma, tem sim, muito a ver com a história que conto dessa velhinha, não serei tolo aqui de dizer e acreditar que um ano, essa é a unica que vez que alguém deu algo pra ela, se ela não recebesse nada, com certeza teria mudado de local, usei este caso para ilustrar o que é comum e como virou banal certos acontecimentos, o que vemos nas ruas é a desconfiança e o medo de se aproximar de pessoas que precisam de ajuda, em resumo o que posso concluir é que sobre a dignidade do ser humano pode ser menos confiável que a de um cachorro para grande parte das pessoas. Isso pra mim é simplesmente preocupante.

Abraços e um bom feriado a todos.







segunda-feira, 6 de abril de 2009

Nossa segunda casa se torna um "quarentão"



Usei o termo "nossa segunda casa" no título porque hoje acredito falar em meu nome, em nome do Ben Hur e do Rafael, na qual entre tantos gostos em comum que temos, tem um que nos aproxima em especial, que é o Internacional e consequentemente o Gigante da Beira-Rio, lá é nossa segunda casa. Particularizarei um pouco falando de minha experiência de vida e a ligação dela com o Beira-Rio.
Falarei aqui do templo colorado que exatamente hoje completa 40 anos, um quarentão daqueles "inteiros", pronto pra qualquer batalha, e olha que essa casa já sofreu batalhas inesquecíveis. Falar do Gigante é fácil, mas tem tanta coisa pra se falar dele, que se torna difícil ao mesmo tempo, não sei se falo em cronologia, se uso ele como patrimônio de Porto Alegre, se falo de ocasiões especiais, se uso o caminho através da arquitetura, ou qualquer outra abordagem possível, entre todas possíveis, decidi me expressar de uma forma não científica, mas sim a ferramenta que expresse melhor o que realmente signifique esse lugar na vida de nós colorados, usarei como ferramenta a minha paixão por este lugar, a paixão vermelha, colorada que transborda os corações recém centenários.
Quando era piá (e ainda hoje), adorava ouvir as histórias do meu pai sobre o Inter dos anos 70, e como foi levantado o Beira-Rio, ele teve a oportunidade de ver de perto a transformação que ocorreu naquele local, primeiro de um monte de água, depois areia, e depois ainda uns tijolos que esboçavam, o que em 1969 se tornaria o Gigante da Beria-Rio, ele jogava nas categorias de base do colorado, isso lá no final dos anos 60, eu ficava admirado com ele contando que o torcedor contribuia com o que podia, seja o material de construção, seja carregando tijolos (como fez o Falcão), e era muito bom ouvir ele ridicularizando os gremistas, que ficavam falando mal da construção, que segundo eles afundaria e que o ingresso mais caro seria o da "bóia-cativa". O meu amor por esse lugar se deu muito antes de pisar pela primeira vez nele, pois quando o meu velho contava sobre o jogo da inauguração, contra o Benfica de Eusébio, era impossível não se apaixonar, o orgulho que eu via nele, ao falar do Gigante nutriu em mim uma sensação de ligação com algo que poucas vezes vivenciei, e consequentemente é obvio que enchi o saco dele pra ir conhecer o Beira-Rio. Em 1992, na final da Copa do Brasil, era a data marcada para me encotrar de vez com o lugar que se tornaria minha segunda casa definitiva, um dia antes o pai me levou lá e me mostrou ele vazio, fui na arquibancada superior, fiquei maravilhado olhando tudo aquilo , enquanto ele apontava e dizia que na inauguração havia ficado nos "banquinhos" da social, no gre-nal do século, debaixo do placar com meu irmão gurizote ainda, que na final de 1975 tinha ficado sei lá onde, e qaundo percebi as palavras dele pareciam não mais me importar, pois aquele era o meu momento, a hora de conhecer o Gigante, me apaixonei pelo lugar na mesma hora, lembro de achar um máximo as cadeiras coloridas, de dizer que a goleira era muito maior que eu imaginava (ali deveria ter descartado a possibilidade de um dia ser goleiro, mas como sou teimoso ainda tentei depois disso), que aqueles degraus eram altos demais, que era muito longe do campo... Tudo que eu dizia mostrava a impônencia do maior estádio do sul do Brasil, daquela obra de arte as margens do Guaíba, aquele momento só se compara com o dia que pisei naquele gramado (ainda contarei aqui, quem sabe), falando em ralação a paixão colorada. No dia seguinte estreei com o pé direito e um foguete, no meio do gol, que levantou areia e balançou a rede em meu primeiro título "presencial" (me apropriando de um termo comum nas aulas de EAD), foi inexplicavel, e a única forma de quem está lendo sentir isso, é assistindo ao curto vídeo que postarei abaixo, agora só pra contextualizar: eu tinha 7 anos e era minha primeira vez em um estádio de futebol.

Depois de toda loucura passada, poucos dias depois vi um 0x0 com uma chuvarada e falta de luz, diante do maior rival e mais uma taça, dessa vez o 31º título gaúcho, ali meu coloradismo se firmou, e meu amor por esse lugar se perpetuou, sem dúvida é o local onde me sinto melhor, me sinto dono, me sinto em casa. Em 17 anos de idas ao estádio vi muita coisa mudar, infelizmente a Coréia não faz mais parte do espetáculo e o gigante foi se modernizando, confesso que gosto de ver ele bem cuidado como está, mas como bom nostalgico que sou, também sinto falta da cambada pulando o muro da coréia para a arquibancada inferior, sinto falta da cerveja, sinto falta daquela pista atlética que levantava um areião desgraçado com as ventanias comuns da beira de rio, sinto falta do grenal com quase meio a meio na inferior e superior, sinto falta do meu velho lá comigo, que já não pode mais ir. Existem poucas coisas que tenho carinho especial, e colorado como sou, o Beira-Rio é uma delas, entrar no gigante é estar muito bem, não importa se é frio, não me importava se os corredores antigamente fediam a mijo, se o time tá mal das pernas, se está ganhando ou perdendo, se tem sol demais na cara ou a chuva tá me lavando de um jeito que com certeza ficarei resfriado, fico feliz ao saber que não vão desmanchar minha casa para fazer tudo diferente, quero muito um "Gigante Para Sempre" como estão prometendo, posso ser nostalgico, mas gosto de ver minha casa bonita, não é porque o Beira-Rio virou um quarentão que tem que ser descartado, será um "quarentão dos modernos," com uma visão de futuro, a partir disso e falando em futuro, quero muito poder levar meus piás para passarem o que eu passei lá, que façam uma história lá como fiz ,(e ainda estou fazendo)sejam elas cheias de alegrias ou algumas decepções, os anos 90 podem ter sido um grande castigo, mas o que os anos 2000 vem me dando não tem preço, ainda verei no moderno Gigante muita coisa ruim e muita coisa boa, futebol é assim todos sabem, não importa como será, importa que sempre que eu quiser me sentir bem eu pego minha camisa vermelha, um punhado de pessoas que gosto, cruzo a cidade e vou em direção do sol, chego ali na beira do rio me sento e me sinto em casa, me sinto bem, sinto-me no Gigante.


Saiba mais sobre a história da fundação do Gigante da Beira-Rio:
http://www.internacional.com.br/pagina.php?modulo=4&setor=29

Saiba tudo sobre o projeto Gigante Para Sempre, com fotos e vídeos: (RECOMENDO)
http://www.internacional.com.br/pagina.php?modulo=4&setor=34&secao=82

sábado, 4 de abril de 2009

Parabéns Internacional, 100 anos luxiuosos!

Boa tarde a todos e especialmente aos colorados, acabo de chegar do gigante da Beira-Rio, após a marcha do centenário, na qual tive oportunidade de curtir junto dos prinipais amigos que compartilham essa paixão, Paulinha, Tom, Ben Hur e cia, hoje foi (está sendo) um dia inesquecível para nós vermelhos. Hoje, 4 de abril de 2009 o Sport Club Internacional completa 100 anos de existencia, e para tormento dos gremistas, a nação colorada tomou as ruas da cidade logo pela manhã, numa multidão de seguidores rumo ao templo dessa torcida apaixonada, a cidade toda está vermelha, tive a oportunidade de ir ao centro da cidade na volta pra casa, e enfim chegar na zona norte e ver que o orgulho colorado está amostra, em suas camisetas e bandeiras e para os co-irmãos "entocados" em suas casas os fogos de artificios fazem o papel de lembra-los que o seu rival está em festa (de novo).
Nos aproximamos das 18 horas e fiquei com receio de que este dia passase em branco aqui no blog, então tomei a liberdade de escrever um pouco sobre o colorado, mesmo sendo o cara que acompanha este time a menos tempo (24 anos) durante esses 100 anos, acho que posso dizer algumas coisas uteis. Nós, colorados aqui do Luxiuoso (André, Ben Hur e Rafael), temos o privilégio de ter visto os momentos mais marcantes desse clube, o Ben Hur é o mais experiente, viveu os anos 70, teve a honra de encher o saco dos gremistas e acima de tudo assistir craques do quilate de Falcão, Manga, Valdomiro(peguei autografo na minha camisa de 1980, hoje), Carpegiani, Dadá Maravilha, Claudiomiro, Don Elias Figueroa, Escurinho, Batista e cia, eu nem sei qual seus jogadores favoritos, mas que, esse time dos anos 70 era favorito em tudo, isso era, o que sei sobre essa década é o que Youtube mostra, e isso já serviu para eu definir que Paulo Roberto Falcão, é o cara!, grande bola-bola, ao Falcão só peço uma coisinha de nada, seja mais colorado, mostre mais seu coloradismo, não seja tão imparcial, a torcida colorada te elege em qualquer lista como o maior de todos, mas como eu não pude te ver jogando e exercendo teu coloradismo, mostre a essa gurizada teu amor a essa legião de fãs. Éramos os bam bam bans, talvez o melhor time do mundo na época, do Brasil com certeza, uma década de ouro na qual se ia ao Beira-Rio para saber de quanto venceriamos, pois a vitória era nossa.
Dos anos 80 não lembro nada, eu nasci em 1985, portanto não faço idéia do que se passou, mas esses anos aposto que além de ter sido acompanhado de perto pelo Ben Hur, o Rafael já devia analisar taticamente o colorado em campo, provavelmente e infelizmente ele ainda não tinha indicado jogadores para os dirigentes, esse período não foi o dos melhores, mas acredito também que nem tão ruim pra nós, pois batemos na trave em 2 brasileiros, chegamos há uma semi-final de libertadores e vencemos o maior gre-nal de todos, o do século, talvez os maiores problemas sejam o fato do rival ter "criado asas" e as derrotas decisivas terem sido do jeito que foram (Bahia e Olimpia principalmente), desse período o que eu tenho de legado é o meu primeiro ídolo, Claudio André Taffarel, confesso que só lembro da propaganda do "Taffarel é na direita",(vídeo abaixo) porque jogando aqui não tenho quase nada em minha memória visual.

Chegam os anos 90, um principio de década que prometia de tudo para os colorados, primeiro porque além do Ben Hur e Rafael, eu com 7 anos cheguei pra dar sorte, ganhamos a Copa do Brasil em 1992, eles foram pra série B e só voltaram no "canetaço", mas como falei, fiocu só no "parecia" que seria uma grande década, a libertadores de 93 foi uma decepção pra nós alvi-rubros, não demorou muito e o co-irmão resolveu fazer naquela década, tudo que jamais nenhum colorado gostaria que fizessem, incomodou, foi dificil pra mim na época de colégio jogar um grenal sexta-feira, na aula de educação física com um amigo colorado e na segunda-feira esse amigo estar do lado deles, o final dos anos 90 teve como resultado a dificuldade de encontrarmos 5 dos nossos pra jogar contra eles, mas ao contrário do campo de verdade, na nossa educação física minhas derrotas em grenais não devem encher uma mão. Essa década judiou principalmente de mim e do Rafael que não vimos os anos 70, lembro a cada começo de brasileiro meu pai (contemporaneo do timaço de 70) dizia: "Filho, escreve o que to te falando, esse ano o brasileiro é nosso", as duas ou três primeiras vezes acreditei, mas a "nhaca" era tanta que torcia pra entrar entre os 8 primeiros e ir pro mata-mata, conseguimos e até que chegamos em 97, após 5x2 em cima deles dentro do Olimpico, um bom número de jogos invictos, bem classifiados pro mata-mata (entramos em 2º), mas eram os malditos anos 90 e ficamos pelo caminho. Eu resisti e sempre, mesmo com poucos argumentos, nunca baixei a cabeça, sempre fui convicto e dava um suador "neles" nas discussões, vi muita gente mudando de cor, vi muita coisa horripilante, senti dores que jamais senti, aturei coisas que muitos não aturariam (e muitos não aturaram mesmo, e viraram casaca), mas eu pensava exatamente assim: "Puta que pariu, se essa história mudar, esses caras tão fudidos na minha".
Essa história mudou, os anos 2000 vieram, eu, Ben Hur ,Rafa toda nação vermelha estavamos sedentos por mudanças, e tudo parecia dificil, ainda mais com um começo de década não muito bom, porque eles beliscaram uma Copa do Brasil, ficaram no quase numa libertadores (na semi final, contra o Olimpia, em casa e nos penaltis, que nem nós em 89), e nós fugindo de um rebaixamento em Belém do Pará contra o Paysandú, que tinha o Sandro Goiano que o Guilherme tanto admira, tudo parecia se encaminhar para uma repetição dos horrendos anos 90, mas lembro como se fosse hoje de um grenal em especial, eu escutava no rádio, o primeiro tempo encerrado no Olimpico, com uma chuvarada danada, segundo cometários de Lasier Martins (sim, ele mesmo), o placar de 1x0 para o Grêmio era lucro pro Inter, se continuasse daquele jeito tudo indicaria que seria uma goleada, e que o Inter se comportava como um time pequeno, lembro que fiquei louco com aquele careca (torci muito que o microfone dele desse choque, como na festa da uva), mas a história começou a virar, e a calar a boca de alguns como o Lasier, e no segundo tempo o zagueiro Vinicius cabeceia uma bola perfeita no canto direito de Danrlei e empata o clássico, 1x1 era pouco, pois o Inter passou a jogar com imponência, e aquele dia estava marcado para acontecer algo especial, e isso se confirmou na hora que Daniel Carvalho limpa a zaga e da entrada da area da um chute seco, indefensável, o Inter vira o jogo dentro do Olimpico (vídeo dos melhores lances desse grenal abaixo).

Viramos a história ali e explico porque, primeiro porque eles me aturaram afu depois desse jogo, segundo porque naquele ano do centenário deles, escaparam do rebaixamento por muito pouco, mas em 2004 não resistiram e voltaram para a segunda divisão, em 2005 voltamos a ser tetra-camepões estaduais, recuperamos a hegemonia no estado de maneira avassaladora, teriamos levado o brasileirão daquele mesmo ano, mas manobras extra-campo nos tiraram, enquanto isso eles disputava a honrosa batalha dos aflitos. E 2006? bom essa história não preciso contar... eles vivem as consequencias até hoje, chegamos aos 100 anos, e se juntar os 3 colorados luxiuosos do blog, vimos tudo, o timaço de 70, o quase de 80, a maré baixa dos 90 e as glórias dos anos 2000. A marcha centenária de hoje veio a brindar o orgulho dos colorados, tomamos conta da cidade, partimos do ponto inicial na hoje praça que foi fundada o Internacional em 1909, chegamos no presente, o estádio Beira-Rio e dali olhamos para o futuro, em busca de títulos, glórias, vitórias e muitas histórias para contar.
Obrigado meu pai, porque se hoje sou colorado e feliz por tudo que passei, devo 99% a ti, chorei de tristeza algumas vezes pelo Inter, mas as lágrimas de alegria são algo que carregarei comigo pra sempre, é bom ser colorado, é bom ser feliz, torcer pelo vermelho é luxiuoso é maravilhoso ser camepão de tudo e pra isso "linkarei" esse vídeo
que vai mostrar um pouco do que digo.




Parabéns a todos colorados, parabéns a toda nação apaixonada pelo clube do povo do Rio Grande do Sul.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Será amanhã, um dia inesquecível

Boa tarde a todos, venho aqui postar extremamente entusiasmado hoje, e não é nada sobre o Internacional dessa vez. Acabo de "vir" de minha espiada diária no blog do professor Attico Chassot, as postagens estão cada vez melhores e suas "aventuras" cada vez mais memoráveis, ontem com o "guri do paleolítco" chegou ao ápice, voltando a hoje a melhor notícia vi nos comentários de sua postagem, ao ler algo que motivou-me a postar hoje, em "conversa" de Chassot com Marcos confirmou o que tanto esperávamos, em Prática Pedagógica V teremos uma aula digamos "conjunta" de Éder Silveira e o mestre Attico Chassot, séra uma honra, um prazer ter esses dois gigantes em pé na frente da sala de aula, ainda mais para comentar sobre Boaventura de S. Santos, seus paradigmas e tudo que envolve sua obra, me sinto (acredito que Ben Hur, Rafael, Marcos e Pedro também)sortudo em ter a oportunidade única de presenciar esse momento, confesso que estou ancioso para essa ultima aula da semana, uma oportunidade dessas é muito mais proveitosa do que qualquer roda de cerveja no fim de sexta-feira, e olha que é bom tomar uma cerveja numa sexta a noite, pode chover canivetes, pode acontecer o que aconteça, com certeza estaremos no Americano prontos para presenciar este acontecimento de camarote.

Abraços e obrigado Éder e Chassot.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Vídeos: Programa do Sportv sobre o grenal do século


Boa tarde pessoal, essa semana para nós colorados o assunto é um só, Internacional. Isso se deve ao cenetenário do clube que esta cada vez mais próximo, ao falar dessa "virada" é impossivel não olhar pra trás e escolher momentos que transformaram o Inter no gigante que é hoje. Com autorização do Ben Hur e Rafael, (Nesse assunto o Marcão gremista não manda nada) vou seguir no embalo de um post extremamente emocionado de Rafael, feito no ultimo sábado referente a sua história de vida com o chamado "grenal do século", a ideia de postar o que postarei se reforçou com a conversa que tivemos a frente do Americano ontem, na qual o Ben Hur denomina como o jogo que mudou seu jeito de ser colorado. Como foi um jogo que mexeu com meus dois amigos e com toda nação colorada, indiquei que assistissem o programa "Jogos para sempre" que foi ao ar no começo de 2007 no canal Sportv, justamente sobre o grenal do seculo, sem mais leros leros postarei então as 10 partes, na qual são de um pouco mais de 5 minutos cada, convido aos frequentadores gremistasdo blog a assistirem também, pois é um programa que extrapola o clubismo, pois naquela tarde foi um grande feito do futebol em Porto Alegre e não apenas a vitória de um clube sobre outro, independentemente do vencedor essa tarde de verão em Porto Alegre mostrou realmente o que é um grenal. Como diz o narrador após o 1º gol do Inter: "Que boa tarde!". Lá vai então.

PARTE 1


PARTE 2


PARTE 3


PARTE 4


PARTE 5


PARTE 6


PARTE 7


PARTE 8


PARTE 9


PARTE 10


Isso aí pessoal, 10 partes com pouco mais de 5 minutos cada, mas vale a pena cada minuto.

Abraços e até a próxima postagem.