terça-feira, 27 de outubro de 2009

Os seguidores de bunda

A blogada de hoje vai tratar de um tema especial, os "seguidores de bunda". Não sei se isso se trata de uma confraria, seita religiosa, filosofia de vida, momento de lazer, arte, visão política, taradismo ou um clube. Não existe definição para o que é ser um seguidor de bunda, desculpe usar o termo "bunda", mas qualquer outro termo desconfiguraria o assunto em questão. Enfim, para quem não conhece e não sabe nada sobre o assunto, aqui é o lugar, é só aqui mesmo, porque na verdade jogando no google o termo "seguidores de bunda" aparece apenas uma indicação e você ainda terá de esperar 0,24 segundos pra isso, pra um site que não fala muita coisa. Já que o luxiuoso está sendo pioneiro nesse assunto em meio a este vasto mundo virtual, fica aqui a tentativa de fazer uma postagem a altura do que o tema merece. Como diria uma professora minha "chega de enroleixon" e vamos definitivamente ao ponto.
Bom, o "fazer" de um seguidor de bunda o próprio nome já diz, é o sujeito que literalmente segue bunda, mas há um fator relevante e que o diferencia dos demais e que se denomina simples tarados (não quer dizer que um seguidor é um tarado especial, ele é um ser refinado apenas), é que se trata da habilidade em seguir e isso é que faz do sujeito um legitimo membro desse grupo, como já citado antes indefinido. O fato de seguir uma bunda por seguir é comum, principalmente entre os homens, mas alguns tem um dom e o fazem com maestria. No caso mais próximo o melhor lugar pra isso talvez seja o centro de Porto Alegre, esse lugar tem o que existe de pior, mas também o que tem de melhor talvez. A "rua da praia" então é perfeita, basta estar ali na zona perto da Casa de Cultura Mario Quintana, avistar o alvo que te conduzirá em meio a multidão e garanto, o seguidor chega na Santa Casa bem tranquilo, basta ter habilidade e concentração. Os seguidores na verdade acabam por ser conduzidos pelos instrumentos a quais avistam, é verdade, existem casos de pessoas que simplesmente foram para o oposto de sua rota, simplesmente por causa de uma bela e boa bunda, convenhamos que deve ter tido um bom motivo para isso. É complicado falar sobre esse assunto e não ser completamente (meio) vulgar, juro que to tentando manter o nível aceitavel, mas é bem díficil, pois o que fazem com os seguidores "é um crime". Um exemplo então é que conheço pessoas que saem do trabalho e quase não almoçam, ficam feito andarilhos sem rumo, ao passo que onde for o alvo o sujeito vai, é um momento de se desligar do mundo, dos problemas e andar sem rumo, simplesmente livre e com o pensamento livre, as pernas não cansam, os olhos não piscam e a imaginção... Essa depende de cada um. É engraçado andar no centro, principalmente, pois é muito comum ver seguidores em ação, dependendo da bunda se vê quase uma legião, feito um rastro, simplesmente indo para onde a bunda for, e azar que o chefe tá esperando, ou se vai perder o ônibus. Sobre o destino, as vezes ele é cruel e faz você se complicar por ter se atrasado demais para um compromisso, devido ao fato da bunda ir a um lugar completamente diferente do que se necessitava, é somente quando se sai do "transe" é que vai prestar atenção nisso, mas o destino também pode ser generoso, e a bunda pode estar indo pro mesmo local que tu, quando isso acontece sinta-se especial e premiado, além do mais, são essas demonstrações que você pode se achar um verdadeiro profissional no assunto.
Lembro a todos que esse é um grupo secreto, um grupo não sei do que, mas é secreto. Pois nem procurando no google podemos achar informações concretas. Nem todos são seguidores, até porque nem todos tem a habildiade pra isso, eu mesmo posso estar aqui falando sobre o assunto, sendo um leigo ou profissional, simplesmente estou falando sobre isso por achar um assunto interessante, pelo menos eu acho né?!

Frase do dia de Homer Simpson:
"Ele já sabe como gosto do meu drink... Com muito álcool"


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A "função social" do boné nos anos 90


As vezes passamos momentos conturbados na vida, mas nada disso é capaz de derrubar, bem pelo contrário, nos fortalece. Hoje a blogada luxiuosa vem abordar um tema direto dos anos 90, o assunto surgiu em uma conversa no bar do Dona Leonor. Ben Hur, Lucas e eu comentávamos sobre as modas e manias que eram praticamente regras e, que faziam parte do grupo de acessórios que um adolescente (cada um a sua época) era obrigado a ter para se incluir socialmente.  Chegamos a conclusão que antigamente era mais uniforme essas regras  e não se tinha tantas "tribos" como hoje, mas mesmo em grupos cada vez menores essa gurizada segue algumas regras de comportamento, vestimenta e atitude dentro de sua "tribo". Nesse papo de bar  (sem alcool), Lucas e eu relembramos algo que é digno de se escrever aqui, justamente sobre uma dessas normas de encaixe social que existia na nossa adolescência. O boné não era um item obrigatório, mas quem  planejasse usar este acessório teria que seguir uma série de regras para o boné ser reconhecido, por  que se ele não fosse, provavelmente seu filme seria queimado,e tu perderia pontos entre os amigos e, pior de tudo com as meninas. Como todos querem manter uma imagem para os amigos e todos queriam impressionar as meninas ninguém ousava não seguir o "manual". Era  uma época que só era válido o boné, se fosse importado, e para ser importado tinha uma série de especificações. Tinha que ser de algum time americano de basquete, baseball, hóquei ou futebol americano. Bonés que se usa hoje de marcas como  Adidas e Nike não tinham valor, a arte do boné tinha que ser bordada, jamais pintada ou algo além de bordado,  o regulador de tamanho tinha que ser de plástico, com "uma linha" só de  abotoadores. Quem pensa que aqui terminam as regras se engana, a aba não podia ter estampa ou o bordado já citado, o tecido na parte inferior tinha  que ser verde, e  com "oito linhas" costuradas na disposição da curva da aba, ah! alguns botavam a mesma dentro de um copo, para ficar bem ovalada, aba reta ainda não era bem vista. Existiam outras normas, como a etiqueta, não podia ser forrado internamente com esponja, e a "bolinha" do centro do boné tinha que ser de metal, sem esquecer claro que não podia ser de "redinha" o material do acessório. Era engraçado porque quando se comprava um novo boné, todos os amigos pediam pra vê-lo e inspecionavam, por mais que tu prestasse atenção antes de comprar sempre faltava um item e se ouvia aquele velho termo, "esse boné não é gringo, não gostei", ou torcia que alguém dissesse que era gringo sim, ou que a notícia não se espalhasse, porque se não estava decretada a aposentadoria do acessório.O Boné era também um medidor de status, nem todo mundo fica bonito com a peça, mas mesmo assim lá estava o cara gastando o dinheiro do pai e da mãe pra ficar na moda,  o boné quanto mais imponente, mais "tu era o cara", mas bonito ficava e consequentemente mais atenção das meninas chamava. Não sei ao certo se ainda hoje é assim, pelo que vejo -mesmo que de  fora-, me parece que a gurizada ainda tem  regras, mas muito menos unificadas do que nos anos 90, pois naquela época ou era "assim" ou, não  era,  não existia muita escolha, hoje vejo muito  mais estilos diferentes  e, que cada um segue sua rega interna é claro, mas é bem mais amplo.


Agora a frase  do dia de Homer Simpson

"Eu não bebo água… Os peixes transam nela."




sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Festa Olimpica

Acabo de escutar o anuncio do Rio de Janeiro como sede Olímpica de 2016, onde a população carioca comemora com toda a legitimidade que tem a decisão do Comitê Olímpico Internacional. Mas inevitavelmente surgem algumas questões, pois Rio de Janeiro sede olímpica o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 sugere a nossa maior idade no cenário esportivo internacional.
Como não posso me furtar de dar a minha opinião como pretenso historiador, pensa que sim estamos diante de dois eventos de raríssima importância para o desenvolvimento do esporte no Brasil, entendo que o esporte é sim um dos meios de combate à pobreza, a miséria, ao analfabetismo, a falta infra-estrutura entre outras mazelas de ordem social.
De qualquer forma saúdo o Brasil por suas conquistas esportivas no cenário internacional, entendo também que o Brasil assume de vez a posição de liderança política na América Latina quando superar o impasse diplomático em Honduras, superando isso em conjunto com as conquistas do esporte juntamente com a política exterior, vejo sim o Brasil abandonando de vez a sua posição de emergente para assumir  uma posição de país líder das Américas do Sul e Latina. Não faltarão lideranças da América Latina a criticarem como já o fazem essa posição no cenário internacional, mas isso é fruto de uma adequação política iniciada a algumas décadas do Brasil, questões ideologicas a parte,  o fato é que a evidencia é muito melhor do que o ostracismo, pois bem estamos na moda, nos noticiários internacionais .Não desprezo em hipótese alguma às mazelas internas do nosso país, não ignoro em momento algum a nossa constante tensão política, muito antes pelo contrario acredito que estes eventos fazem parte  da quebra do paradigma nacional e na emergência de novos paradigmas que pra alguns não parecem tão novos assim, o Brasil passa sim a criar mecanismos de justiça social sem se furtar de estreitar suas relações internacionais como  grande potencia que é ,pelo menos em tese. Não tenho a intenção de incitar um movimento nacionalista, mas sim de valorizar o Brasil, não faço parte daquele grupo de descrentes dos rumos da nação me considero sim um otimista em relação às potencialidades do Brasil, faço coro ao comitê olímpico brasileiro que venha a Copa do Mundo e depois as OLIMPÍADAS e veremos realmente do que somos capazes, pois o esporte responsável por tantas transformações nas vidas de alguns atletas quem sabe não será o agente transformador do Brasil, deixo essa questão para quem quiser respondê-las, pois preferencialmente estarei lá pelas bandas da Capital do Império Brasileiro a fim de desfrutar as belezas de um “País Tropical, Abençoado por Deus e Bonito por Natureza".

PARBÉNS RIO DE JANEIRO

Ben Hur Rezende