quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Sujeito e a Escuridão Intelectual

Já tem algum tempo que não escrevo por aqui, não sei se por falta de tempo ou de inspiração o certo é que nos ultimos dias me tornei menos luxiuoso do que de costume,em meio a discussões sobre paradigmas emergentes, teoria do caos, da relatividade, da composição do sujeito e de atos de linguagem minha cabeça tem dado muitas voltas, tudo isso graças ao Professor Éder que tem feito a bondade de pirar o noso cabeção.
Mas o que me traz aqui hoje é sim uma piração, volto no tempo e me lembro de fevereiro de 2007 no qual nos encontramos no Centro Universitário Metodista do Sul, eram em média 70 aspirantes á historiadores, equipe mutietnica, multidisciplinar e acima de tudo multiloka. Haviam religiosos fervorosos, metaleiros, afroconscientes, bad girls, god girls, atores, inclusive um ator pornô, aspirantes a politicos, músicos, donas de casa, balconistas e desempregados entre outros. Todos esses tipos não sei porque com algo em comum e no caso especifico a história, o fato é que chegamos até o IPA cheios de tesão a fim de apreender a história nos moldes da escola, achando que bastaria saber as datas, os fatos e aprofundar no desenrolar de uma coisa dada, docê ilusão, nos deparamos com algo mais complexo do que a informação pela informação, adentramos em universso obscuro que deixa marcas profundas na construção do sujeito. O negocio é tão maluco que não tenho saudades do Ben Hur que era ontem, e tenho uma certa revolta do que sou hoje, explico o porque disso: ontem era um sujeito que vivia de alguma forma e sob o meu ponto de vista em lugar próximo a ignorancia, hoje vivo em um vale de semi-ignorancia, tudo isto se justifica pelo iato entre os meus anos vividos e a falta de contato com historiadores, antropologos, filosofos e etc... muito embora muitos digam que ainda há tempo e eu entendo que sim, o que me indigna é a perda do tempo, claro que é necessario relativizar tudo isso supra citado, ou seja a perda e principalmente o tempo. Vejam o quanto isso é desorientador, pois antes de janeiro de 2007 talvez não fosse possivel para este que vos escreve relativizar as perdas, quanto mais o tempo, aceitava sim a composição do sujeito de forma cartesiana e pragmática se é possivel ser a duas coisas, acreditava na inflexibilidade dos conceitos, sem ao menos questionar a sua origem, sem contextualiza-los e pior sem entender o que é um conceito, pasmem esse sujeito como ja havia escrito acima estava na escuridão.
Por isso hoje agradeço ha alguns ilustres desconhecidos por me forncerem algumas velas para iluminar essa noite intelectual interminavel. Obrigado Jean François Lyotard, Boaventura de Sousa Santos, Michael Focoult, Thomas Kuhn, Nietzche, Hobsbawn, Charles Boxer, José Murilo de Carvalho, Aberto da Costa e Silva, Feódor Dostoievski, Pascoe Grenfel Hill, Maquiavel, Marx, Levi Strauss, Jack Kerouac, Fernando Pessoa, Mario Quintana, Camões, Charles Bukowski, Rivair de Macedo, Mari Del Priori, Sandra Pesavento entre outros tantos que passaram pelas minhas mãos e me entregaram se não velas fósforos para acender as mesmas. E isso tudo fica personificado na figura dos professores ao qual me submeti ao ensinamento todos sem exceção, mas respeitando por ordem de gandeza na minha formação esse trio viratum Éder Silveira, Attico Chasot e Edsom Cruxem, mais uma vez obrigado mestres.

4 comentários:

  1. Grande mestre Ben Hur, faço parte daquela turma estranha de 2007, faltou o porteiro aí, somos parte dos que ainda seguem até hoje no curso, somos da "facção" que esta tentando por algo lúcido nas mentes, tentando juntar esse bolo de informações na qual recebemos na academia e aprender algo util para nos enrandecer como pessoas e professores, acredito que a lista da grandeza no processo de formação entre os luxiuosos seja unanime, pelo menos é a minha lista. Excelente texto meu amigo.

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  2. Milton - o Guardião Universal22 de abril de 2009 às 14:53

    Caros historiadores Luxiuosos, venho aqui para lembrar a todos para não quebrarem as regras de ouro, dêem as merecidas lições a quem espalhar a maldade ou destruir sua harmonia. A sabedoria está com vocês.

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  3. Ben Hur , assino em baixo esta lista de autores e de grandeza entre professores no nosso processo de formação como historiadores.

    Além disso, gostaria de ressaltar que aprendi, ao longo destes quase 2 anos e meio, muito com pessoas como você e o os demais luxiuosos que compõem a nossa "facção".

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  4. Ben Hur, essa lista é da pesada, e sei que há outros autores que tiveram grande influência nesse processo de formação acadêmica pelo qual passamos, mas que não foram contemplados nessa seleta lista.
    Quanto aos Mestres do Triunvirato, minha assinatura de ratificação está logo abaixo da assinatura do Rafael.

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